Penso em ti, murmuro o teu nome e não sou eu: sou feliz.
Alberto Caeiro
Sentada à janela
O olhar perdido
Num jornal antigo
Os sonhos escorrem
Por dentro dela
As falácias de amor
Nascem e morrem
E ressuscitam
A noite adormece
Os homens ao longe
Sem saber do susto
Das constelações
Que são luz
E luzem dentro dela
E acendem manhãs
De plenitude
Pura
Que ecoam
Caminhos claros
E raros
O jardim floresce
Até que a dor
Palavra que a quer
Recomece
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