domingo, 20 de setembro de 2009

Adaga

Uma adaga prateada
trespassou-me a carne
que agora sangra

Não sei se morro...

(Quem me pôs esse luar nos olhos?)

De minha carne sangrenta
trespassada de adaga
escorre (gozo alheio)
uma vida que podia ser e não foi

Chegou a hora de amar os coelhos mortos...

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