Mais uma vez a dama branca aponta no horizonte.
Está acenando pra mim, eu sei que ela me ama...
Mas não é minha vez de ganhar seu abraço,
abrasante abraço, eterno abraço, desejado abraço...
Por que, quanto mais eu corro naquela direção, mais distante ela se coloca de mim?
É como correr atrás da própria sombra, está ali mas você não consegue tocá-la...
A gente toca a parede ou o chão, nunca a sombra.
Minha dama branca, tão querida, tão íntima, e tão distantemente intocável,
por que vens sempre atrás de quem não te quer?
Eu que te quero tanto, não te mereço...
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