sexta-feira, 17 de julho de 2009

Clair de lune

a luz lunar a cair
das alturas de uma escuridão sem fim
o piano alteia docemente
os sons se alternam delicados
há delícia em ver
com os ouvidos
há delícia em ouvir
com os olhos
de repente perceber
que doçura não se sente
com a língua somente
que ternura não se sente
com o seio somente

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