sábado, 19 de novembro de 2016

A vida é finita. 
Uma constatação óbvia.
Eternamente, enquanto a vida dura,
Lembraremos dos que se foram.
Outra constatação óbvia.
E, dentro das obviedades da vida,
foram-se treze anos sem Irene, a bela,
E quatro meses sem João Batista, o sábio.
Que as pessoas não voltam depois de apagada a fagulha da vida: óbvio.
Que a gente fica perdido entre as memórias e as saudades:
não tão óbvio assim.
Saudades é para sempre?

Nenhum comentário:

Postar um comentário